De acordo com informações da polícia, por volta das oito da noite, os bandidos invadiram a casa pela porta lateral e fizeram a família de refém por cerca de duas horas. Os criminosos obrigaram todos os reféns a deitar no chão. Segundos antes da invasão dos bandios, o celular da dona da casa havia tocado e ela atendeu a ligação. Em seguida deitou no chão por cima do aprelho, que ainda estava ligado. A pessoa do outro lado da linha acompanhou o drama da família e foi procurar a polícia. A Rocan chegou minutos depois e logo iniciou as negociações para a liberação dos reféns.
Durante a negociação com a polícia, os bandidos fizeram duas exigências: a primeira era a presença da imprensa e depois dos próprios familiares. Logo depois a mulher de um dos bandidos chegou e ajudou a polícia a negociar. “Tivemos que buscar parentes deles em um sítio da região”, diz o Sargento da PM Ernesto.
Além disso, os bandidos pediram coletes a prova de balas. Logo depois as vítimas foram libertadas uma de cada vez. Primeiro saiu Vitor Gustavo, de três anos, em seguida Josefa Soares Galdino, que estava em uma cadeira de rodas. Logo após Josefa Juraci de Jesus, Maria Beatriz, Cícera Patrícia da Silva, João Soares Filho, Marcelo Soares de Jesus e Teófilo Soares de Jesus.Todos saíram muito emocionados.
Um dos criminosos foi identificado Gilberto Tenório da Silva, 26 anos, já havia sido preso por homicídio. O outro Vicrécio Ferreira da Silva, 19 anos. Com eles a polícia apreendeu um revólver calibre 32, outro calibre 38 e ainda dois celulares. No momento que saía da casa Gilberto disse a imprensa que estava no local que a ideia era apenas roubar uma moto. A dupla foi detida e levada para o plantão da Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe.
Fonte: JC Online
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