Presidente nacional do PSB, o governador Eduardo Campos se dispôs, ontem, a fazer uma ponte entre o PSDB e o governo de Dilma Rousseff (PT), caso a vitória da petista se confirme - como indicam as pesquisas. Apesar de o partido tucano ser o maior opositor do presidente Lula no Congresso Nacional e ter lançado a candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência, Eduardo acredita ser possível mudar esse quadro a partir de alianças construídas em vários estados entre as duas legendas. Segundo o governador, que também é favorito nas eleições de Pernambuco, a aproximação entre as duas legendas pode ajudar a garantir a governabilidade de Dilma. "Temos disposição de abrir canais com todos os candidatos do PSDB que apoiamos nos estados", garantiu.
Segundo Eduardo, a intenção do PSB é procurar outras lideranças do PSDB nacional, a exemplo de Teo Vilela (AL) e Beto Richa (PR), respectivamente candidatos a governador de Alagoas e do Paraná, além dos candidatos ao Senado Cássio Cunha Lima (PB) e Arthur Virgílio (AM). Este último, em especial, foi ferrenho opositor de Lula no Senado, mas vem adotando uma postura mais light desde o início da campanha. "Ele (Arthur) tem o nosso apoio (à reeleição) e já está mudando de postura. A vida é um ciclo", respondeu Eduardo, frisando que o parlamentar deixou o radicalismo de lado.
O governador afirmou que a decisão de fazer alianças com antigos adversários é uma pretensão da própria Dilma, cotada para vencer no primeiro turno. "O importante é que, passadas as eleições, desmontem-se os palanques e se estendam as mãos às pessoas que tenham boa vontade e queiram ajudar", declarou. "A própria Dilma vem falando isso e acho que ela está correta. O desafio de manter o Brasil nesse ciclo de crescimento vai exigir um somatório de forças", acrescentou.
O governador afirmou que a decisão de fazer alianças com antigos adversários é uma pretensão da própria Dilma, cotada para vencer no primeiro turno. "O importante é que, passadas as eleições, desmontem-se os palanques e se estendam as mãos às pessoas que tenham boa vontade e queiram ajudar", declarou. "A própria Dilma vem falando isso e acho que ela está correta. O desafio de manter o Brasil nesse ciclo de crescimento vai exigir um somatório de forças", acrescentou.
Fonte: diáriodepernambuco
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