O drama das famílias dos 33 trabalhadores, soterrados há quase um mês, na Mina de San José, no Deserto do Atacama, no Chile, virou relato diário. A agência BBC Brasil teve acesso a alguns dos documentos que mostram as queixas dos mineiros, problemas de saúde, a angústia, o esforço para manter o bom-humor e a esperança na retirada. As autoridades chilenas estimam que o resgate demore de três a quatro meses.
A angústia dos que esperam pelos resgates dos parentes é relatada em detalhes por duas filhas do mineiro Omar Reygada, de 56 anos. Ele e mais 32 trabalhadores estão soterrados a 700 metros de profundidade. Todos eles são monitorados 24 horas por especialistas e profissionais de saúde. Além do resgate, a preocupação das autoridades chilenas é com a manutenção do bem-estar físico e mental dos mineiros.
Os parentes dos trabalhadores soterrados armaram barracas e batizaram o local de Acampamento da Esperança. Segundo as filhas de Reygada, a angústia é constante entre todos eles. Ximena e Marcela disseram que lentamente as famílias tentam retomar o ritmo normal da vida de antes do acidente - ocorrido em 5 de agosto.
Fonte: Agência Brasil
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